sexta-feira, 30 de março de 2012

* Santo Sudário: novas provas de autenticidade, ciência não tem explicação.


O Santo Sudário de Nosso Senhor Jesus Cristo é certamente a relíquia mais preciosa e venerada de toda a Cristandade.
Tendo passado por todo tipo de vicissitudes e desastres ao longo da História, inclusive um princípio de incêndio, ele se encontra atualmente na catedral de Turim, Itália, onde é exposto à visitação dos fiéis em certos períodos.
Trata-se do lençol de linho que envolveu o corpo sagrado do Salvador, descido ao sepulcro onde permaneceu por três dias, após os quais ressuscitou. Quis a Providência Divina que, milagrosamente, a figura de Nosso Senhor ficasse impressa nesse tecido, de forma indelével e humanamente inexplicável. Foi o modo que Deus Padre encontrou para legar aos homens a fotografia impressa de seu Divino Filho.
Sempre presente na vida da Igreja
O Santo Sudário alimentou a fé e a piedade dos primeiros cristãos em Jerusalém, sustentou os mártires e os perseguidos nas catacumbas, inspirou a expansão dos católicos por toda a vastidão do Império Romano, extasiou os homens da Idade Média e, em particular, acendeu o zelo dos cruzados. Nas épocas posteriores, de decadência religiosa, foi ainda o Santo Sudário uma luz de fixação da fidelidade dos fiéis e de esperança de perdão para toda a humanidade.
Chegamos assim aos tempos presentes, em que o considerável desenvolvimento das ciências foi interpretado por muitos ateus, hereges, como sendo o dobre de finados da veneração ao Santo Sudário, o qual não teria mais nenhuma missão a cumprir. As ciências o estudariam, provariam que ele é fruto de simples confecção humana, talvez até uma falsificação feita na Idade Média.
Verificou-se precisamente o contrário. Atraídos pela originalidade daquele misterioso tecido, os mais categorizados cientistas de diversos países, representando os mais diferentes ramos da ciência, debruçaram-se sobre o Sudário para estudá-lo e interpretá-lo, mediante os mais sofisticados aparelhos que a ciência conseguiu inventar, e aplicando os conhecimentos mais recentes. O resultado foi surpreendente para os detratores do Sudário: ficou provado que a figura nele impressa não tem qualquer explicação natural.
Mais ainda, os estudos mostraram que a origem do Sudário se situava na Palestina no primeiro século, e que a figura nele representada coincidia com a descrição dos Evangelhos, sendo totalmente inexplicável pela ciência o modo pelo qual fora ela impressa no linho.
A farsa do Carbono 14
Houve uma exceção, em 1987, quando o Cardeal Anastácio Ballestrero, então Arcebispo de Turim, convocou alguns especialistas em datação pelo método do Carbono 14, os quais concluíram, contra tudo quanto até então a ciência havia provado, que se tratava de uma falsificação produzida na época medieval.
Após um pequeno surto midiático de propagação da “falsificação”, diversos cientistas têm estudado o Sudário — objeto de contínua fascinação para a ciência — e mostrado que o método do Carbono 14 havia sido aplicado erradamente, que os tais especialistas do Cardeal Ballestrero nada provaram.
Procuraram ainda os cientistas obter os “dados brutos” dos laboratórios que realizaram o teste do Carbono 14, a fim de ter em mãos as comprovações necessárias, mas nada conseguiram, apesar de reiteradas solicitações. O que só por si lança pesada dúvida sobre a correção científica do episódio.
Dir-se-ia que o milagre do Sudário foi engendrado por Nosso Senhor sobretudo para o nosso tempo, o único capaz de provar cientificamente a sua autenticidade pelo impressionante acervo de conhecimentos de que dispõe.
Nova e importante confirmação
Uma nova confirmação nos chega, e de grandes dimensões. Na Itália, o altamente conceituado órgão científico do governo italiano Agência Nacional para as Novas Tecnologias, a Energia e o Desenvolvimento Sustentável (ENEA) publicou, no final de 2011, um relatório referente a cinco anos de experiências (2005-2010) realizadas com o fim de procurar “conhecer a maneira pela qual ficou estampada sobre a tela do linho do Santo Sudário de Turim a tão particular imagem”.(1)
No seu relatório, os cientistas do ENEA (Di Lazzaro, Murra, Santoni, Nichelatti e Baldacchini) “desmentem, com muito fair play, quase de passagem, mas de modo muito categórico, a hipótese de que o Santo Sudário possa ser obra de um falsificador medieval”.
Diz o relatório: ”A dupla imagem (frontal e dorsal) de um homem flagelado e crucificado que aparece a duras penas no tecido de linho do Santo Sudário de Turim, apresenta numerosas características físicas e químicas de tal modo peculiares que atualmente tornam impossível obter em laboratório uma coloração idêntica. Esta incapacidade de repetir (e, portanto, de falsificar) a imagem do Santo Sudário impede formular uma hipótese confiável a respeito do mecanismo de formação da impressão”.
De fato, mesmo hoje em dia, “a ciência não está em condições de explicar de que modo foi formada a imagem corpórea no Sudário. Até agora, todas as tentativas de reproduzir uma imagem em linho com as mesmas características, fracassaram”.


Fonte: Blog Carmadélio

CARIDADE E HUMILDADE SÃO AS RAZÕES DA NOSSA FÉ


A caridade é o "coração da experiência cristã" e a humildade é "a virtude do seguimento de Cristo", afirmou o cardeal Angelo Bagnasco, em Roma, durante a abertura do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Italiana.
"Nos desertos da vida, entre amargura e vazio, presos num materialismo que tem seu próprio contraponto nas dificuldades de uma crise incontrolável, nós e as nossas comunidades tentamos transformar este contexto em um tempo de graça".
"A quaresma é um ícone da vida e uma escola para aprendermos a viver como Jesus, sem subterfúgios: ou o poder e seus derivados, ou a cruz e a ressurreição".
Diante da indiferença e do desinteresse que surgem do egoísmo disfarçado de respeito à privacidade, o arcebispo de Gênova indica a Carta aos Hebreus: "Prestamos atenção ao outro para nos estimular mutuamente à caridade e às boas obras" (10,24).
"Graças à Eucaristia, estamos imbuídos de Cristo e comprometidos entre nós: a nossa existência é correlacionada com a do outro. Tanto o pecado quanto as obras do amor têm uma dimensão social".
Citando Bento XVI, o presidente da CEI disse que "a humildade é, acima de tudo, a verdade; é viver na verdade, aprender a verdade, saber que a minha pequenez é a grandeza".
Neste sentido, o papa acrescentou: "Eu acho que as humilhações pequenas que vivemos dia a dia são saudáveis, ​​porque ajudam todos nós a reconhecer a nossa verdade, para sermos livres da vanglória, que é contra a verdade e que não pode nos fazer felizes".
O cardeal precisou que, enquanto para o homem "a autoridade significa posse, poder, dominação, sucesso", para Deus ela é "serviço, humildade, amor", e significa "entrar na mente de Jesus, que lava os pés dos seus discípulos".
"Só no testemunho concreto da humildade é que a fé pode criar raízes e voltar a brilhar". Por isto o santo padre convocou o Ano da Fé, que o presidente da CEI considera "um questionamento profundo sobre o que Jesus Cristo é para nós". "Temos que resgatar a transcendência para os nossos contemporâneos, convidando-os a desenvolver novamente a capacidade de perceber Deus".
Ainda sobre o Ano da Fé, o arcebispo de Gênova destacou o quinquagésimo aniversário do Concílio Vaticano II, que "deve ser vivido principalmente numa perspectiva cristológica: Jesus no centro da Igreja e no centro das nossas vidas".
Quanto ao medo que as pessoas sentem na situação de crise que o mundo enfrenta, Bagnasco garantiu que podemos emergir "mais fortes e mais preparados espiritual e humanamente", alterando os nossos hábitos e a nossa maneira de pensar.
E concluiu: "Só uma conversão geral de mentalidade, que traga consequências vinculativas, como no âmbito dos impostos, de um salário mínimo, de um bem-estar compartilhado, de um crédito acessível, de uma responsabilidade cívica, pode recriar a atmosfera de confiança que agora parece dissolvida. Um clima que motive e inste à confiança mútua.
Fonte : ZENIT

Bento XVI preside missa em Cuba e se encontra com Fidel Castro



A verdade é um anseio do ser humano, e procurá-la supõe sempre um exercício de liberdade autêntica.” Palavras claras, simples e sinceras do papa Bento XVI, pronunciadas na homilia desta quarta-feira, 28/03, durante missa celebrada na manhã de hoje em Havana, capital de Cuba, diante de mais de 300 mil pessoas.

Na Praça da Revolução, o Pontífice fez a sua reflexão inspirado também pelo cenário que o cercava: o palco montado no estilo das antigas casas cubanas, em frente da estátua imponente de José Martí, tendo do seu lado esquerdo a escrita “A caridade nos une”. Também havia as duas imagens de Che Guevara e Camilo Cienfuegos, heróis da revolução, além da imagem de Nossa Senhora da Caridade do Cobre.
Se a verdade é mal interpretada, advertiu Bento XVI, leva à irracionalidade e ao fanatismo. “Não hesitem em seguir Jesus Cristo”, exortou, recordando que esta mensagem é a razão de ser da Igreja. Todavia, para difundir a Boa Nova, os fiéis precisam ser livres – termo usado 14 vezes na homilia. O Papa reconhece os passos feitos na relação entre Igreja e Estado, mas pede mais, pede que avancem ulteriormente. Uma menção também foi reservada ao sacerdote Félix Varela, filho ilustre de Havana que entrou na história de Cuba como o primeiro que ensinou seu povo a pensar – missão esta que a Igreja também reivindica nos ambientes de formação e nos centros universitários.
Depois da Missa na Praça da Revolução, Bento XVI voltou à Nunciatura Apostólica em Havana onde teve um encontro reservado com o ex-presidente cubano Fidel Castro, que no próximo dia 13 de agosto completará 86 anos. Fidel já havia encontrado duas vezes João Paulo II: em 1996 no Vaticano e, depois, em 1998 durante a histórica visita do Papa Wojtyla à Ilha caribenha.

Fonte: CNBB

Doidin de Deus faz show no Colégio das Irmãs

quinta-feira, 29 de março de 2012

PENSAMENTO DO DIA...

'' O tempo faz a gente esquecer. Há pessoas que esquecem depressa. Outras apenas fingem que não se lembram mais.''

Érico Veríssimo

quarta-feira, 28 de março de 2012

Artigo - Pe. Zezinho SCJ

FILHO ESTRAGADO


Era um santo casal, daqueles de vida ilibada, dos quais para encontrar algum defeito você teria que pesquisar com microscópio. Amigos diziam que nunca haviam visto ninguém tão de Deus quanto este casal; quarenta anos de casados e nenhum filho; resolveram adotar.
O menino veio bom mais foi se tornando problemático. Entre o menino de 6 anos, adotado do orfanato e o filho que se tornou, a diferença foi abissal. O rapaz casou-se, mas vivia de falcatrua em falcatrua, de cadeia em cadeia. Os dois filhos que tivera, praticamente não o conheceram, porque Tony, este o seu nome, passava mais tempo preso do que na rua. Pequenos furtos, pequenas transgressões, mas freqüentes e constantes.
O Frank, esse era o nome do pai, orava e fazia sacrifícios pela conversão do filho adotado. A mãe Mary, calma, serena, orava muito dizendo que um dia ele mudaria. A esposa do rapaz veio morar na casa dos sogros com as crianças porque ele não tinha como mantê-las.
Cansada, depois de 12 anos, Lucy resolveu divorciar-se de Tony. Não tinha como esperar. Frank e Mary lhe deram uma casa perto da deles para ficarem perto dos netos, até porque a tinham como filha. Ele continuou nas falcatruas: cheque sem fundo, roubo de carro, muambas, bebidas e drogas.
Frank já com grave problema de lesão muscular e sofrendo de artrite e dores atrozes, cultivava morangos. Com o dinheiro ajudava as obras vocacionais de uma congregação que ordenou um sacerdote na Venezuela. Eu fui um dos beneficiados, porque parte dos meus estudos nos Estados Unidos foram do dinheiro dele.
Passava o tempo na oficina fazendo pequenos brinquedos para as crianças pobres. Santo casal ferido na alma, um dia ele me perguntou se o filho não se converteria. Afinal, ele e a esposa faziam tanto sacrifício, praticavam tanta bondade e tinham aprendido na igreja que esmolas apagam uma multidão de pecados… Será que todo aquele sacrifício não ajudaria a pagar a multidão de pecados do filho Tony?
Como explicar o mistério do bem e do mal, quando o bem perdeu, perdeu e perdeu? Não é que ele estivesse desanimado: iria até o fim, mas queria saber como Deus aplicaria tudo aquilo em favor do Tony.
Expliquei o que sabia sobre o mistério do bem e do mal e como ensina a igreja Católica. Falei sobre o mistério da graça, da liberdade humana, dos condicionamentos humanos, da culpabilidade e das pessoas vitimas de impulsos descontrolados. Falei lhe dos mecanismos da vontade humana e do mistério que há nesse mecanismo, pois não se aplica a duas pessoas da mesma maneira. Lembrei, então, as pessoas que ele ajudou e todas as crianças beneficiadas pelo seu trabalho, além do bem que ele fizera à sua nora e suas netas.
O caso do Tony ele até que entendia, mas o rapaz não tinha forças para largar aquela vida. Mas ponderou:
- “Nada exijo. Nem cobro de Deus, que converta meu filho. Eu só peço que ele me ilumine para que eu saiba fazer o melhor. Não perco a esperança e não perco a misericórdia. Mas fracassei com ele. Adotei um menino na esperança de torná-lo mais pessoa e não consegui.
E eu lhe retruquei.
- “Ele é quem não conseguiu! Você jogou a corda, mas ele não a agarrou. A correnteza foi mais forte. Lembram-se da Buick que você disse que tinha? Era um lindo carro, dentro dos cinco que você já teve. Mas foi o que mais trabalho lhe deu. Tinha alguma coisa no motor que sempre encrencava. Mas você nunca jogou o carro fora. Está lá na loja, menos útil que os outros, mas tem uma história”.
Concluí: “-O Tony tem alguma coisa no motor. Ele ainda não morreu, e tem menos de 30 anos; quem sabe, um dia, ele aparecerá de motor novo. Agora ele é um desmotivado. O defeito não está nem no motorista, nem no mecânico: está nele. Não se pode culpar o mecânico toda vez que algum motor falha. Ela pode ser estrutural. No caso do Tony teremos que perguntar para Deus o que houve com aquela cabeça.
Bem e o mal são mistérios, os bons e os maus também … O Tony não é mau; só não consegue ser bom como deveria. Frank e Mary choraram e eu também, mas até hoje me pergunto como é que, depois de trinta anos, ás vezes, cinqüenta anos de bondade dos pais, um filho continua mau.
Dias atrás, um filho tentou matar a mãe e um neto esfaqueou a avó. Droga no nariz a nas veias. E eu me fiz a mesma pergunta. Não sei se um dia todo mundo será bom, mas luto e oro para que, um dia, os maus sejam poucos, muito poucos. É a isso que dedico o meu trabalho e a minha fé.

TRAÇOS DA JUVENTUDE...

terça-feira, 27 de março de 2012

* Masturbação: Considerações Pastorais e Psicológicas na superação do vício.


Por John F. Harvey, OSFS
Muito já se escreveu sobre masturbação, e alguém pode perguntar porque a necessidade de escrever mais sobre o assunto. Mas há novas maneiras de pensar o problema, bem como a minha própria experiência no contato e ajuda a pessoas que procuram deixar a masturbação, o que me deu vários “insights” sobre a psicologia da masturbação, a partir do estudo do vício em sexo, do qual a masturbação é um grande exemplo.

Fiquei também impressionado com grupos de suporte que levam a sério a questão da masturbação, tais como o “Sexaholics Anonymous (S.A.), Sex and Love Addicts Anonymous (S.L.A.A.), e Courage.

Outra razão para que eu escreva é que muitas pessoas que lutam contra essa fraqueza não recebem o adequado aconselhamento espiritual e moral. Em alguns casos eles são orientados de forma errada, dizem-lhes que a masturbação melhora a “performance” do ato conjugal, ou que faz parte do processo de recuperação de dificuldades sexuais. É bem sabido que o hábito da masturbação atinge pessoas de todas as idades, sendo encontrado entre crianças, adolescentes, adultos, casados, idosos..
Por favor observe que digo “tendência” (mais precisamente, tendência desordenada). Muitas pessoas têm encontrado, de diversas formas, controle sobre essa tendência com um programa espiritual.Outros, entretanto, lutam no escuro, e é para esse grupo que escrevo.
Considerações psicológicas sobre o hábito da masturbação
A masturbação é algumas vezes chamada de “auto-abuso”, ou onanismo, ou ainda em livros seculares, “auto-estimulação”. Quando a estimulação psíquica acontece durante o sono, é conhecida como polução noturna.
O Pe. Benedict Groeschel usa o termo masturbação para referir-se a ações que acontecem no estado de sono ou quase sono, ou a ações de crianças e comportamento sexual pré-adolescentes, reservando o termo “auto-erotismo” para a atividade de adolescentes mais velhos e adultos “que por uma variedade de razões voltam-se a si mesmos e encontram aí um substituto para a vivência real nesse comportamento simbólico e intensamente frustrante”.
No clássico artigo, o Pe. Jos. Farraher, S.J. descreve a masturbação como “a estimulação dos órgãos sexuais externos até um ponto de clímax ou orgasmo pela própria pessoa, através de movimentos com a mão ou outros contatos físicos ou através de estímulos como figuras ou imaginações (masturbação psíquica), ou através de uma combinação de estimulação física e psíquica”. Em um sentido mais amplo, isso inclui a masturbação mútua, na qual as pessoas tocam os genitais um do outro.
Mas talvez a descrição mais incisiva do hábito da masturbação esteja em uma carta de C.S. Lewis, citada por Leanne Payne em “The Broken Image”:
“Para mim o verdadeiro mau da masturbação consiste no fato de que ele pega um apetite que, no uso correto, levaria o indivíduo para fora de si a fim de completar (e corrigir) a própria personalidade na personalidade de outra pessoa (e finalmente nos filhos e até nos netos) e a inverte, fazendo-a voltar-se para a prisão do “si mesmo”, a fim de manter um harém de esposas imaginárias. E esse harém, uma vez admitido, trabalha contra a chance da pessoa um dia sair dele e realmente se unir a uma mulher real. Isso porque esse harém está lá, sempre acessível, sempre subserviente, não exige sacrifícios ou ajustes, e pode ser acompanhado de atrações eróticas e psicológicas que nenhuma mulher real pode trazer”. Essa citação pode ser aplicada também às mulheres. Ela expressa o significado da masturbação como uma fuga pessoal da realidade em direção à prisão da luxúria.
Fatores que contribuem ao hábito da masturbação
A masturbação é um fenômeno complexo. Não iremos compreender porque uma pessoa cai nesse hábito enquanto não conhecermos algo sobre sua história, sobre as causas do problema. Escutando as pessoas logo se vê que a solidão é a principal causa, levando o indivíduo ao isolamento, fantasia, e masturbação. A solidão geralmente vem acompanhada de sentimentos de profunda auto-depreciação e ressentimento. Quando o mundo real é duro e proibitivo, a pessoa se volta para a fantasia, e quando a pessoa perde muito tempo em um mundo de fantasia, torna-se escravo de objetos sexuais (pois essa é a maneira com que ele vê as pessoas, como objetos sexuais).
Daí a pessoa entra no mundo irreal, mas prazeroso, da própria imaginação. Esse é o princípio do vício sexual, tão bem descrito por Patrick Carnes.
O hábito da masturbação se transforma muito frequentemente em vício, ou seja, a pessoa não consegue mais controlar a atividade masturbatória, apesar de grandes esforços nesse sentido. Normalmente falta a essa pessoa um “insight”, ela precisa de terapia em conjunto com uma direção espiritual.
Entretanto, às vezes o hábito da masturbação é temporário e circunstancial.
Lidando com a masturbação a partir do ponto de vista religioso
Ao nível pastoral não tem sentido nem serve para nada especular o quão responsável foi o viciado em masturbação pelo seu passado. É melhor ajudá-lo a preparar um programa espiritual.
A maneira mais errada de lidar com a questão é pensar que os adolescentes vão parar de se masturbar quando crescerem. Muitos não deixam.
Outro mito é dizer que quem pratica a masturbação tem menor chance de ter relações reais com outra pessoa de outro sexo ou do mesmo sexo. Isso pode ser verdade em algumas circunstâncias, mas a masturbação pode levar a agir com outras pessoas. Em alguns casos a masturbação já foi até recomendada como meio de aliviar as tensões do corpo, como uma forma de “terapia sexual”. Outros terapeutas usam a masturbação como um modo (alegam) terapêutico de reviver experiências sexuais traumáticas da infância (esse tipo de tratamento não é mais usado por terapeutas de prestígio). A masturbação mútua tem sido usada por homossexuais como forma de “sexo seguro”.
Outros conselheiros minimizam o problema, não dão conselho algum, a não ser “não se preocupe com isso”. De fato muitos consideram a masturbação um “não-assunto”, ou talvez um problema puramente psicológico. E por aí vai.
Parece, entretanto, que a atitude correta é tratar a masturbação habitual e compulsiva como um problema aberto à soluções, desde que a pessoa siga um projeto espiritual. Ele deve assumir a responsabilidade pelo seu futuro. À medida que vai se tornando mais livre da desordem, ele também se torna mais responsável. Isso vai se tornando mais claro, e posso mostrar algumas situações típicas.
Adolescentes.
É fato que adolescentes têm sido bombardeados com estímulos sexuais pela mídia, e os pais muitas vezes falham em dar orientações morais. Por isso não é surpresa alguma que os adolescentes não saibam nada sobre a moralidade da masturbação. Muitos já se envolvem e se tornam viciados na prática antes mesmo de se conscientizarem plenamente que ela é moralmente errada. Eu uso o termo “plenamente” porque, apesar de toda a lavagem cerebral de nossa cultura, muitos jovens sentem que a masturbação é errada.
Ao mesmo tempo eles se sentem incapazes de controlar um hábito já existente, e em sua vergonha e culpa escondem-se e fogem de discutir o assunto com conselheiros. Incertos sobre si mesmos, confusos acerca dos valores propostos pela cultura, e algumas vezes pela própria família, esses jovens facilmente se refugiam no mundo da fantasia do prazer sexual.
Muitas vezes temerosos de relacionamentos reais com pessoas do outro sexo, eles mergulham no mundo da fantasia da masturbação. Adicione-se a isso o caos moral e os conselhos errados sobre masturbação em aulas e “especialistas” e você pode compreender porque nossos jovens sequer mencionam no confessionário a masturbação como um problema moral.
Precisamos fornecer direcionamento espiritual adequado aos jovens, reconhecendo seu desejo de ser casto, e dando-lhes conselhos específicos no assunto.
Talvez falhemos em perceber a quantidade de culpa presente em jovens com o hábito da masturbação. Eles percebem que há algo errado no que fazem, apesar de lhes falarem para “não se preocupar com isso”, ou “você não pode fazer nada”, ou “quando você crescer isso passa”. Eles precisam de orientação, mas não a receberão enquanto não forem informados sobre a moralidade da masturbação, e os fatores psicológicos que muitas vezes os impedem de exercer o livre-arbítrio. A minha opinião (e a de outros confessores) é que muitos adolescentes não comparecem à Santa Comunhão aos domingos por sentirem que não conseguem superar o hábito.
Já com relação aos jovens adultos, o mito diria que esse hábito é para passar nessa idade. Mas com o casamento acontecendo cada vez mais tarde (depois dos 25 anos), com noivados durando anos a fio, e com o constante estímulo da mídia e da propaganda, não é surpresa que muitos homens e mulheres da masturbação, algumas vezes masturbação mútua.
Outras pessoas solteiras vivem na fantasia quando não estão trabalhando. Sem namorar com ninguém por uma variedade de razões, incertos sobre o que fazer da vida, e sem compromisso com esposa e filhos, frequentemente eles buscam refúgio em várias formas de fantasia, como revistas eróticas, etc. Estão muito ocupados com vários compromissos, e muito solitários. Sua tendência a se masturbar muitas vezes extrapola para um intercurso genital quando surge a oportunidade. Em outras palavras, seu ídolo é o sexo.
É muito difícil chegar a esse grupo, que muitas vezes só vem à Igreja na Páscoa e no Natal, para agradar a família. Talvez quando chegarem aos 30 anos e perceberem que há mais na vida do que só sexo, aí então venham buscar auxílio espiritual. Aqui a atividade sexual não é tanto o problema, mas um sintoma de uma profunda fuga do que é espiritual.
Quanto aos adultos mais maduros, é minha experiência que quando cristãos atingem os 30 anos sem ter escolhido uma vocação na vida, tal como casamento, vida religiosa, sacerdotal, ou uma vida de solteiro servindo a Cristo no mundo, eles começam a se perguntar pelo sentido da vida pessoal. Ainda assim, os desejos sexuais permanecem fortes como antes, e talvez mais intensos, e a pessoa pode gastar mais tempo da fantasia, levando à masturbação freqüente.
Isso, por sua vez, produz fortes sentimentos de vergonha e culpa. Se a pessoa não procura orientação espiritual para o problema, ou se quando procura não encontra nenhuma ajuda, ela vai continuar levando esse peso para a terceira idade.
Algumas diretivas espirituais
Acredito que as seguintes diretivas são úteis:
(1) Ajude a pessoa a refletir sobre o sentido da vida, suas esperanças, suas conquistas, seus desapontamentos, suas frustrações, sua solidão. Tente descobrir o que consome a pessoa, já que a masturbação geralmente é um sintoma da inquietude da alma, e precisamos atacar as causas do problema primeiro.
(2) Se possível, procure construir com a pessoa um projeto espiritual de vida.
(3) Conscientize a pessoa que a maioria dos seres humanos têm a tendência de fugir para mundos prazerosos de fantasia quando a realidade se torna dura e difícil, e a masturbação geralmente surge a partir da fantasia sexual. A estratégia espiritual é aprender como trazer a pessoa de volta da fantasia para a realidade tão cedo quanto possível, assim que se percebe que a fantasia sexual está envolvendo a pessoa.
A oração ajuda muito, assim como começar a fazer algo de externo e físico, como por exemplo caminhar, fazer algum trabalho doméstico, e daí por diante. Já aconteceu de você se encontrar em uma fantasia de raiva, de inveja ou sexual, e o telefone tocar, e quando você vai atender a fantasia desvanece? A questão é se manter na realidade.
(4) Além de compartilhar o problema com um diretor espiritual, tente encontrar um grupo de suporte com o “Sexaholics Anonymous (S.A.)”. Cultivar amizades reais com pessoas reais reduz significativamente o poder da fantasia sexual, e dá à pessoa um sentido de valor pessoal.

Fonte: Blog Carmadélio


VII Romaria dos Coroinhas e Infância Missionária

segunda-feira, 26 de março de 2012

Missa de encerramento do IV Encontro de Jovens Católicos -EJOC (Apodi)








Trimestral em Mossoró

A diocese de Santa Luzia - Mossoró/RN, vivennciou momentos de alegria. Nos dias 23 e 24 de março tivemos a primeira trimestral do ano, onde foi abordado as diversas realidades de nossa juventude.

No dia 23 foram realizadas as seguintes oficinas:
• Juventudes: a diversidade de expressões (pe. Gimerson);
• Juventude e Igreja (pe. Tadeu);
• Juventude e novas mídias (pe. Augusto);
• Juventude e as diversas realidades de morte (PJMP).

E no dia 24, houve a plenária, onde foi debatido os trabalhos realizados nas oficinas. E na oportunidade, o pe. Augusto Lívio apresentou o projeto da Pré-Jornada em nossa diocese.









quinta-feira, 22 de março de 2012

Trimestral de Pastoral - Juventude será tema de Assembléia

Começa amanhã a I Assembléia Trimestral de Pastoral de 2012, abordando a temática da juventude, sob vários enfoques: diversidade, igreja, novas mídias e a morte. Serão várias oficinas funcionando simultaneamente durante a assembléia, discutindo vários aspectos que envolvem a juventude. O encontro acontecerá no Centro de Treinamento Libânea Lopes Pessoa. A previsão é começar as 9h , e terminar com o almoço de amanhã, sábado 24. Uma das finalidades desta Assembléia é mobilizar e preparar toda a Diocese para a Jornada Mundial da Juventude que deverá acontecer em 2013, na Arquidiocese do Rio de janeiro. Participam da Assembléia, o clero, os representantes das paróquias, pastorais e movimentos da diocese. Entre os assessores, estão os Pe. Gimerson , o Pe.tadeu, e o Pe. Augusto lívio.  

* Porque deus pagão pode e o DEUS cristão não pode?

Crucifixos são proibidos no poder judiciário do Rio Grande do sul.
A PERGUNTA QUE SE SEGUE É:
POR QUE A DEUSA PAGÃ PODE
E O DEUS CRISTÃO NÃO PODE? 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Atenção, Jovens ! Juventude será o tema de Trimestral

Trimestral de Pastoral- 23 a 24/03
Temas- Juventude: a diversidade de expressões- Juventude, Igreja e Juventude e novas mídias e Juventude e as diversas realidades de morte  
Local- Centro de Treinamento

• Juventudes: a diversidade de expressões (pe. Gimerson);
• Juventude e Igreja (pe. Tadeu);
• Juventude e novas mídias (pe. Augusto);
• Juventude e as diversas realidades de morte (PJMP).

*Cada tema terá uma oficina especifica e cada assessor deverá trabalhar seu tema tendo como perspectiva a realidade atual de modo amplo, mas também trazendo para nossa realidade diocesana. Isto será feito durante todo o dia da sexta (manhã e tarde). Na manhã do sábado teremos a partilha dos trabalhos das oficinas com possíveis encaminhamentos para o trabalho com a juventude em nossa diocese. 

Pedimos aos jovens representantes de paróquia que procurem seu pároco. A participação da juventude é muito importante.
 
Coordenação Diocesana da Juventude
Fabiano Brito

Quaresma é tempo de ouvir Deus e esmagar tentações, destaca Papa

Nesta 4º Domingo de Quaresma, 18, o Papa Bento XVI fez a oração do Angelus aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, destacando que a Quaresma é um caminho com Jesus através do ‘deserto’, isto é, “um tempo para escutar mais a voz de Deus e também esmagar as tentações que falam dentro de nós”.
 Ao horizonte deste deserto, salienta o Papa, se aproxima a Cruz. “Jesus sabe que essa é o auge de sua missão: de fato, a Cruz de Cristo é o ápice do amor, que nos doa a salvação”, reforça. 
“Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele”, diz o Evangelho de João (3,17). Santo Agostinho explica que assim como o médico vem para salvar o doente, e aquele que não segue sua prescrição se arruína sozinho, Jesus Cristo veio ao mundo e, assim, quem não quer ser salvo por Ele será julgado por si mesmo.
“Assim, se infinito é o amor misericordioso de Deus, que chegou ao ponto de dar seu Filho único em resgate a nossa vida, grande é também a nossa responsabilidade: cada um, de fato, deve reconhecer que é doente, para poder ser curado; cada um deve confessar o próprio pecado, para ter o perdão de Deus, já doado sobre a Cruz, possa ter efeito sobre seu coração e sobre sua vida”, ressalta o Santo Padre.
Bento XVI destaca que às vezes o homem ama mais as trevas que a luz, porque é atacado por seus pecados. Mas somente abrindo-se à luz, somente confessando sinceramente as próprias culpas a Deus, que se encontra a verdadeira paz e a verdadeira alegria.
Viagem ao México e Cuba
No fim da oração do Angelus, o Pontífice pediu que os fiéis rezassem por sua viagem ao México e Cuba que começará na sexta-feira, 23.
“Confiamos esta viagem à intercessão da Beata Virgem Maria, tão amada e venerada nestes dois países que vou visitar”, disse.
Fonte: Canção Nova 

PENSAMENTO DO DIA...

''Aprendemos a sermos humildes quando aceitamos alegremente as humilhações.''

Bv. Teresa de Calcutá